'Passe único' de R$ 3,60 será vendido por motoristas de ônibus em Fortaleza a partir segunda-feira dia 30 de Dezembro de 2019
Novo método de pagamento foi acordado em TAC entre o MPCE e o Sindiônibus. Bilhetes expressos avulsos também são comercializados pelos motoristas.
Usuários do transporte público de Fortaleza que não possuem o Bilhete Único, ou estiverem com o cartão eletrônico descarregado, terão mais uma opção para pagar pelo serviço. A partir de segunda-feira (30), além do cartão expresso já comercializado pelos motoristas dos ônibus, será possível adquirir um 'passe único' no valor de R$ 3,60.
A nova modalidade foi garantida por meio da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e será fiscalizada pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon-CE).
“O passageiro entrega os R$ 3,60 ao motorista e a passagem será paga com o cartão dele [motorista], que estará disponível para isso. O motorista é capaz de vender apenas uma passagem, ele não é responsável por recarregar o cartão do usuário”, explica o gerente de Operações do Sindiônibus, João Luís Maciel.
Atualmente, 81% dos ônibus de Fortaleza funcionam com autoatendimento e cerca de 1,5% dos usuários não têm crédito eletrônico.
Cartões expressos
Os cartões expressos são comercializados por R$ 5 (valor mínimo para recarga) e não demandam identificação do usuário, como esclarece Pessoa Neto, superintendente técnico do Sindiônibus. “O passageiro entrega os R$ 3,60 ao motorista e a passagem será paga com o cartão dele [motorista], que estará disponível para isso. Ao ser apresentado em um posto de atendimento (nos terminais de ônibus) o passageiro vai receber o troco”. Conforme a norma, o valor máximo recebido nos ônibus é de R$ 20 e os usuários devem receber o troco nos terminais de ônibus.
Se o passageiro for estudante, deve ser adquirido cartão correspondente à meia-passagem. Já para os idosos, que possuem direito à gratuidade, o cartão pode ser substituído por um documento de identificação que comprove a idade.
Os cartões expressos vendidos pelos motoristas não servem para fazer integração, pois não são nominais como um Bilhete Único.
Acordo
O Decon analisou que o autoatendimento nos coletivos foi implantado sem ampla divulgação e nem período de adaptação. Como multa, o Sindiônibus deve doar um ônibus ou micro-ônibus ao Decon para a promoção da defesa do consumidor no Estado. O sindicato se comprometeu a fazer a manutenção do veículo por um ano.
O acordo assinado também prevê a promoção de um canal de comunicação para atendimento das demandas e das dúvidas dos usuários quanto ao uso do cartão eletrônico. Deve ser feito atendimento presencial no Sindiônibus, nos terminais de integração, por telefone e por e-mail por meio do aplicativo “Meu Ônibus Fortaleza”.
Pessoa Neto faz um balanço positivo da implantação do sistema de autoatendimento e avalia o TAC como instrumento que contribui para o bom funcionamento do serviço de transporte. “Esse projeto foi implantado em Fortaleza de forma bastante gradual. Iniciamos em outubro de 2018 e foi aumentando na medida em que as pessoas foram aderindo ao crédito eletrônico”, conclui.
Fonte: G1
A nova modalidade foi garantida por meio da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e será fiscalizada pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon-CE).
“O passageiro entrega os R$ 3,60 ao motorista e a passagem será paga com o cartão dele [motorista], que estará disponível para isso. O motorista é capaz de vender apenas uma passagem, ele não é responsável por recarregar o cartão do usuário”, explica o gerente de Operações do Sindiônibus, João Luís Maciel.
Atualmente, 81% dos ônibus de Fortaleza funcionam com autoatendimento e cerca de 1,5% dos usuários não têm crédito eletrônico.
Cartões expressos
Os cartões expressos são comercializados por R$ 5 (valor mínimo para recarga) e não demandam identificação do usuário, como esclarece Pessoa Neto, superintendente técnico do Sindiônibus. “O passageiro entrega os R$ 3,60 ao motorista e a passagem será paga com o cartão dele [motorista], que estará disponível para isso. Ao ser apresentado em um posto de atendimento (nos terminais de ônibus) o passageiro vai receber o troco”. Conforme a norma, o valor máximo recebido nos ônibus é de R$ 20 e os usuários devem receber o troco nos terminais de ônibus.
Se o passageiro for estudante, deve ser adquirido cartão correspondente à meia-passagem. Já para os idosos, que possuem direito à gratuidade, o cartão pode ser substituído por um documento de identificação que comprove a idade.
Os cartões expressos vendidos pelos motoristas não servem para fazer integração, pois não são nominais como um Bilhete Único.
Acordo
O Decon analisou que o autoatendimento nos coletivos foi implantado sem ampla divulgação e nem período de adaptação. Como multa, o Sindiônibus deve doar um ônibus ou micro-ônibus ao Decon para a promoção da defesa do consumidor no Estado. O sindicato se comprometeu a fazer a manutenção do veículo por um ano.
O acordo assinado também prevê a promoção de um canal de comunicação para atendimento das demandas e das dúvidas dos usuários quanto ao uso do cartão eletrônico. Deve ser feito atendimento presencial no Sindiônibus, nos terminais de integração, por telefone e por e-mail por meio do aplicativo “Meu Ônibus Fortaleza”.
Pessoa Neto faz um balanço positivo da implantação do sistema de autoatendimento e avalia o TAC como instrumento que contribui para o bom funcionamento do serviço de transporte. “Esse projeto foi implantado em Fortaleza de forma bastante gradual. Iniciamos em outubro de 2018 e foi aumentando na medida em que as pessoas foram aderindo ao crédito eletrônico”, conclui.
Fonte: G1
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